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Mostrando postagens de julho, 2025

pacienciar;

semear nosso amor não me fez esquecer de mim fato é que me ensinou o que é amar. encontrar sentido no cuidado com o outro enquanto acolho quem vive aqui dentro. prometi muito por medo de perder, entreguei em vão para caber. hoje eu fico. não por urgência, mas por escolha. quão doce é o som de escolher amar quando deixo a luz em mim habitar. o amor onde antes me perdi me devolveu a mim. afinal de contas, eu também sou casa.

quando amanhecer;

quando amanhecer, não farei barulho só abrirei lentamente a janela pra luz tocar o seu rosto. deixarei café no fogo e chocolate no copo, palavras no ar, e uma cadeira vazia pronta pra você chegar. não direi que senti falta, mas deixarei pistas: meus olhos dançam quando te veem, meu silêncio sorri quando você fica. não te pedirei promessas, apenas que calce seus pés descalços nesse chão plantado sobre a leveza. e se o amor for mesmo casa, que bom que o tempo não trancou a porta.

quieto;

eu ficarei aqui quieto, sem temor cuidando e guardando o meu amor. gentilmente me curando vivendo sem dor. nesse sentimento tão intenso deixarei você falar, até seu peito amansar, pelo silêncio.