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Mostrando postagens de junho, 2025

(des)compasso;

tiro o pé, sem pressa sem promessas de estação. o que pulsa não vem do grito chega quando o silêncio vira canção. tirei o relógio cravado no meu peito, plantei um jardim em mim. abrigar não combina com prender, cabe melhor enraizar. confusa, mas ainda flor. firme eu, mas agora leve. somos o instante onde não tem dor. até o medo sente que nos deve.  nos ensinamos um novo (des)compasso a luz não exige um troco, só espaço. já não quero certezas embaladas, quero presença sentada ao lado. que a história seja escrita e lida, com os pés descaços e a roupa suja de vida.