caramelo.

Certa vez reparei a presença de um temível monstro. Ele não era asqueroso e muito menos mal assombrado. Tinha um rosto e um sorriso muitas vezes descrito como aconchegante. O que fazia dele um monstro? Bom, apesar da boa aparência, a sua repugnância parecia vir de dentro. Seu modo de agir com monstruosidade seguia um padrão: com seus abraços e bons modos atraía todos para perto. Apesar de tentar fazer o bem, tem a habilidade incomum de se tornar detestável para todos que com ele convive. 
Ninguém fica por muito tempo depois de conhecer o terrível e verdadeiro monstro.
Esse monstro não mora debaixo da cama. Mora muito mais próximo do que jamais pudera imaginar. Debaixo da cama é distante demais. Passei um bom tempo procurando e refletindo onde estaria morando essa criatura tão desprezível, e finalmente o encontrei!
Estava lá me encarando, olhando no fundo dos meus olhos com um olhar assustado e de espanto. Lá estava ele... O monstro atrás do espelho.

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